sábado, 28 de novembro de 2009

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Volto a perguntar onde estás, o q aconteceu entre nós, porque n regressaste ate mim? As palavras estão gastas por entre folhas de cadernos pelas vezes que já foram escritas e mesmo assim foram insuficientes para encontrar as respostas para todas as perguntas.

Dizem q as respostas q procuramos estão dentro de nós, é só uma questão de paciência e ir ao encontro delas com a coragem necessária, sem medos do q vamos encontrar. Aventurei-me neste mar em dias de tempestade, por assim se ter transformado desde o dia q partiste, n tendo conseguido com q esse mesmo mar revolto ficasse calmo e sereno. Mesmo assim procurei, vasculhei, virei todas as gavetas e entre muitas explicações, nenhuma me convenceu, sabes porquê? Porque essas mesmas razões n foram dadas por ti. Continuo a querer q deites todas as cartas na mesa cmo num jogo de poker para q possamos saber quem tem mais trunfos e possa vencer este jogo duplo q nunca chegou ao fim, com as apostas de duas vidas por decidir.

Direi q o meu maior trunfo tem todos os sentimentos por ti sentidos. Se amamos verdadeiramente uma única vez na vida, poderei com toda a certeza dizer q já esgotei essa oportunidade, após o dia em q te conheci. Conseguiste mudar a minha vida e todas as mudanças são benéficas, logo foste uma das pessoas q mais me beneficiou, sem precisar de enumerar cmo o fizeste. Continuo à espera q coloques as cartas em cima da mesa do jogo.

N sei se alguma vez disse q preferia mil vezes q ao existir um fim entre nós, esse mesmo fim fosse pelo motivo de uma morte – a minha ou a tua. Se tivesses morrido por certo n teria esquecido, mas destruía todas estas dúvidas ou incertezas, aliás, elas nunca existiriam. O meu corpo n tremia quando me cruzo com alguém q tem todas as parecenças do teu corpo, n existiria a esperança de um dia voltares e tdas as vzs q as saudades fossem uma constante, saberia onde te podia encontrar. Podia oferecer-te flores no dia do teu aniversário, escrever-te uma carta e ter a certeza q onde estivesses a irias ler. Podia conversar ctg cmo tantas vezes fizemos e através do teu silêncio seguia os conselhos q me surgissem, sabendo q tinham sido dados por ti. A dor de saber da tua partida seria menor do q a dor desta tua presença ausente. Se tivesse sido eu a escolhida pela morte, n sentia mais saudades, onde estivesses, eu contigo tb estaria. Sempre me podia deitar ao teu lado e contemplar o teu dormir, sem medos q pudesses rejeitar-me. Nos dias mais felizes da tua vida, também estaria presente e deliciar-me ao ver-te a sorrir. Podia secar todas as tuas lágrimas, ser a brisa fresca numa noite quente de verão ou a almofada onde repousas o teu rosto todos os dias. Podia ser tudo para ti mesmo na morte, assim como posso ser tudo para ti em vida.

Na verdade nenhum de nós morreu. Posso ter morrido para ti, mas com certeza, para mim continuas bem vivo dentro de mim. Os dias vão passando num calendário já gasto pelo tempo e insuficiente para assinalar com círculos vermelhos o dia, o dia q te esqueci. Ainda n fui capaz de reconstruir este coração, repleto de cicatrizes e q acaba por n ser mais o mesmo. Este amor feliz, foi um amor maior q saltava dentro do meu peito, tamanha era a felicidade q sentia por ter todo este amor dentro de mim. Amor esse q sei q n volta, ficando do outro lado da minha vida, mesmo q tente trazê-lo para este lado, todo o esforço tem sido em vão, por ainda n te ter esquecido. Gostava de puder terminar de vez com este jogo ou quem sabe um outro recomeçar.

Desculpa, mas eu ainda te amo e para ti, n preciso fingir q te amo, nem esconder este sentimento. A realidade acaba por ser mesmo esta.
Percebi que ninguém me pode fazer algum dia te esquecer, pois ainda te tenho em mim e sei q te terei para sempre :(